terça-feira, 26 de março de 2013

O CAMINHO NOVO


De acordo com Carta Régia de 1699, é autorizada a abertura do Caminho Novo, pedido feito pelo governador da capitania do Rio de Janeiro, Arthur Sá Menezes, um ano antes, em 1698, ao rei D. Pedro II de Portugal. O pedido é feito devido aos riscos que os viajantes e os mercadores corriam ao atravessar principalmente o trecho marítimo de Paraty ao Rio de Janeiro, por causa dos constantes ataques dos piratas naquela região.
 A abertura do Caminho Novo fica a cargo de Garcia Rodrigues Pais, bandeirante, filho de Fernão Dias. Garcia Pais possuía duas sesmarias: uma na margem do rio Paraibuna e outra em Borda Campos, hoje Barbacena – MG.
 Em 1700, após vários problemas, o sesmeiro, consegue finalizar a picada para o transito de pedestre. Mais tarde começa melhorar o caminho para a viagem com animais de carga, com a finalidade de cobrar pedágio. O Caminho Novo fica concluído em 1707.
 O tempo de percurso durava cerca de 30 dias, um terço do tempo que se levava para percorrer o Caminho Velho. 
 O percurso iniciava no antigo cais dos Mineiros, no vale entre o morro de São Bento e a atual praça XV de novembro, perto da igreja da Candelária, saindo do cais, fazia-se escalada na Ilha do Governador, indo para o fundo da baia da Guanabara, chegando ao rio Iguaçu, continuando de barca, adentrava-se no rio Pilar, percorrendo no total 12 km de trajeto fluvial. Desembarcava-se no porto de Pilar do Iguaçu, atual Duque de Caxias, começando o trajeto terrestre a pé, a cavalo, ou em mulas, por uma estrada que passava pela Vila de Xerém, subindo a serra até chegar a Paty de Alferes.
 A subida da serra era muito íngreme fazendo muitas vezes com que mulas e até mesmo pessoas rolassem serra abaixo, perdendo assim mercadorias e se ferindo. Esses acidentes ocorriam porque Garcia Rodrigues Pais, abriu o Caminho do interior para o litoral, assim ele não pode ou não cuidou de escolher um caminho menos íngreme. Alem de ser uma subida íngreme os viajantes ainda sofriam com os constantes ataques de indígenas que viviam na região e de bandidos.
 Esse caminho descia a serra passando pelos distritos de Avelar e Werneck até chegar ao rio Paraíba do Sul, atualmente Comendador Levy Gasparian, a partir dá entrava em Minas, seguindo para Juiz de Fora até chegar a Vila Rica, atual Ouro Preto.
 Partir de Ouro Branco podia se voltar para o Caminho Velho até o arraial do Tejuco, atual Diamantina, com algumas ramificações que levavam a Fazendo Meia Ponte, atual Pirenópolis, Vila Boa de Goiás e Bahia. 
 No lado leste do Caminho Novo, ficavam as áreas proibidas que não produziam ouro, que eram guardadas, rigorosamente  pela Coroa, o acesso era impedido até o final do século XVIII, para barrar eventuais desvios longo do Caminho Novo, a fim de evitar pagamento de impostos.
 Com a consolidação do Caminho Novo, ocorreu varias transformações no contexto econômico e político da colônia. O Porto de Pilar não só exportava o ouro das Minas, mas também cerâmica, aguardente, feijão e milho que eram produzidos na baixada fluminense.
 O Rio de Janeiro passou a centralizar a rota de povoamento para as Minas Gerais, superando as vilas paulistas e a Bahia, como o centro distribuidor de bens e pessoas para as Minas. O porto do Rio de Janeiro superava os portos de Santos, Paraty e Salvador no escoamento de ouro, diamante e no abastecimento.
 Ao longo do Caminho Novo haviam vários postos de cobrança de impostos, chamando de Registros. Em 1824, segundo o Registro de Paraíba do Sul, todos os dias passavam cerca de 153 mulas e 77 pessoas.
 Pelo percurso do Caminho Novo foram surgindo varias cidades: Paty de Alferes, Paraíba do Sul, Comendador Levy Gaspariari; Simão Pereira; Matias Barboza; Santo Antonio do Paraibuna, hoje Juiz de For; João Gomes, hoje Santos Dumont; Araciba; Bom Jardim do Tugúrio; Borda do Campo; hoje Barbacena; Paiva; Santana do Deserto; Tabuleiro...
 Em 1723, o governador da capitania de São Sebastião do Rio de Janeiro, Aires de Saldanha, encarrega a Garcia Rodrigues Pais, a construção de um atalho, fazendo com que a subida da serra se tornasse menos íngreme, mas o mesmo não aceita alegando estar doente e com a idade avançada. Assim, essa tarefa é passada para um fazendeiro da baixada fluminense, Bernardo Soares Proença, que morava desde 1721 em uma sesmaria no vale do Itamarati, a maior da região, tanto que após sua morte a mesma é dividida em duas: do Itamarati e do Córrego Seco. Bernardo S. Proença é considerado o primeiro proprietário da região urbana de Petrópolis, sua fazenda ficava aonde hoje se localiza o bairro Itamarati, em Petrópolis. 
A Variante do Caminho Novo ficou conhecida como “Caminho da Serra da Estrela” ou “Caminhos dos Mineiros”. O percurso começava no fundo da baia de Guanabara em pequenas embarcações, subindo o rio Inhomirim até o Porto da Estrela, desse ponto seguia-se a pé, a cavalo ou e mulas, chagando até a Raiz da Serra, logo depois chegava-se ao Alto da Serra, passando pelas ruas denomindas atualmente como: rua Tereza e Dr. Sá Earp, depois passava pelas ruas: dos Mineiros, hoje Silva Jardim, Quissamã, Itamarati, Cascatinha, atravessa-se o rio Piabanha, passava pela rua Hermôgenio Silva, estrada do Carangola, rio da Cidade, Araras, Secretário, Fagundes, Cebolas e Santo Antonio da Encruzilhada, como acontecia com o Caminho Novo que se juntava ao Caminho Velho, a Variante do Caminho Novo também juntava-se ao Caminho Novo de Garcia Pais, quando chegava em Paraíba do Sul.
 Esse novo trajeto, a Variante do Caminho Novo, foi terminado em 1725, depois de quatro anos e meio de trabalho. Bernardo Soares Proença, usou seus próprios escravos indígenas e contratou homens brancos para trabalho, tudo a sua custa. O novo trajeto diminuiu em quatro dias o tempo de viagem das Minas Gerais ao Rio de Janeiro, facilitando com uma via menos acidentada, a chegada do quinto ao Rio de Janeiro e as viagens dos tropeiros as Minas Gerais.
 O “atalho de Soares Proença” é considerado o marco inicial da criação de varias sesmarias na região, que mais tarde foram transformadas em Fazendas.
 A transferência da capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro, impulsionou fortemente o ciclo do ouro nas Minas Gerais, também com a chegada da família Real Portuguesa em 1808. D. João VI, faz alguns melhoramentos no caminho, um deles é o calçamento do Caminho Novo, da  Raiz da Serra até o Alto da Serra da Estrela, cerca de 10 km, ficando conhecido como o “Caminho ou calçamento das Lajes Soltas de Dom João VI” Hoje esse calçamento ainda pode ser visto de determinados trechos da antiga serra e nos terrenos da Fabrica de Pólvora da Estrela.
 A abertura dos portos em 1808, faz com que venham para o Brasil cientistas estrangeiros que passam a subir a Serra da Estrela, percorrendo o Caminho até Minas Gerias, Goiás, Mato Grosso e Pará para a fim de fazer pesquisas sobre a fauna e flora do país. Essa demanda de cientista fez com que o Barão de Langsdorff, cônsul geral da Rússia no Rio de Janeiro, a criar a fazenda da Mandioca, onde hoje fica a Fabrica da Estrela, que se tornou na época um centro de pesquisas de agricultura experimental ocasionando encontros com cientistas europeus que vinham ao Brasil.
O Caminho Novo foi alço da Inconfidência Mineira, por ele passou Tiradentes algumas vezes para dar apoio aos emancipistas de Minas e do Rio de Janeiro. Após ser condenado a forca e esquartejado seus restos mortais, foram pendurados ao longo do Caminho Novo, a fim de servir de exemplo.
 Dom Pedro I, também percorreu o Caminho Novo, buscando apoio em Minas Gerais, o que conseguiu. Em uma de suas viagens a Minas Gerais, hospedou-se na Fazenda do Padre Correa, que mais tarde tentou comprar, mas não conseguiu, comprando assim outra fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que deu inicio a criação da cidade de Petrópolis. Em 1831, D. Pedro I, volta a viajar pelo Caminho Novo até Minas Gerais, porem a viagem é mal sucedida, pois queria que a Junta de Vila Rica apoiasse a sua política aristocrática, um dos fatores que fez com que mais tarde renunciasse ao trono do Brasil, voltando para Portugal.




Bibliografia:

RABAÇO, Henrique José. História de Petrópolis – Instituto Histórico de Petrópolis – 1985
SANTOS, Paulo César. Petrópolis Historia de uma cidade imperial – Sermograf – 2000
ABAD, Vera. Petrópolis, Cidade Imperial – Prazerdeler editora - 2009

quinta-feira, 21 de março de 2013

AS PRAÇAS DO PLANO KOELER


Praça Ingelhein = à margem direita do Rio Piabanha, na barra do Rio Delamare, ao longo do prazo 1013, esquina impar da Rua Bingen com o lado par da Rua Duque de Caxias (atualmente prédio da secretaria de obras de Petrópolis, no. 16 da Rua Duque de Caxias.)

Praça Kreuznach = limite entre o Bingen e o Darmastadt, no encontro dos rios Ave-Lallemant e Piabanha, na margem direita entre os prazos 1231 ( Bingen). A area hoje se situa na esquina formada pelos impares das ruas Manoel Torres e Bingen em frente a ponte, no imóvel do prédio que tem o no. 2185 da Rua Bingen.

Praça Bingen = na via a margem esquerda do Rio Piabanha, nos prazos 1207 e 1208 (Bingen) na área hoje que corresponde ao encontro das ruas Bingen, Afrânio Peixoto, Dr. Henrique Cunha dos prédios de no. 1606 e 1610, na Rua Bingen.

Praça Wisbaden = na via a margem esquerda do encontro dos rios Paulo Barbosa e Piabanha, entre os prazos 644 e 670 (Nassau), inicio do lado par da R. Mosela.

Praça Munster = na via a margem direita do rio Piabanha, entre os prazos 4021 e 4022 (Westiphalia) na altura do prédio de no. 888 na Rua Barão do Rio Branco.

Praça Mainz = na via a margem direita do rio Palatinato, no prazo 2211 (Palatinato Inferior) na área do ultimo imóvel do lado direito da rua Buarque de Macedo, no. 128 (aonde seria localizado o colégio Paixão)

Praça Woerstadt = na via a margem direita do rio Quitandinha, ao lado dos prazos 2232 (Palatinato Inferior) na esquina do final da rua Dr. Sá Earp com inicio da R. Gal Marciano Magalhães 

Praça de S. Goar = na margem esquerda do rio Quitandinha entre os prazos 1410 (Renania Inferior) e 1801 (Renania Central) nas Duas Pontes, no inicio da rua Gonçalves Dias lado impar, na área em frente ao edifício Stefan Zweig (prédio da “Honda”).

quarta-feira, 20 de março de 2013

OS ÍNDIOS COROADOS


Pesquisadores como o naturalista Augusto Saint Hilaire apontam os índios coroados como sendo muito feios, baixos, de cabeça grande e chata, de ombros largos, de cabelos negros e longs, de pele escura. Andavam nus e usavam urucum em suas pinturas . suas  cabanas eram de madeira, cobertas com folhas  de palmeira ou bambu. Determinados grupos costumavam dormir em redes, usavam arco e flecha, utensílios de pedra, pratos e tigelas feitos de cabaças (espécie de cuias) e folhas trançadas.
As pesquisas também os apontam como sendo um grupo que vivia guerreando entre si. Por possuírem uma índole feroz nos combates entre si ou com outras nações indígenas, comportavam-se com crueldade sem limite. Todos os inimigos vencidos eram mortos, excluindo-se mulheres e crianças capazes de acompanhá-los em suas andanças.
Os coroados não usavam no corpo objetos decorativos. Por motivos de segurança suas aldeias eram construídas nos locais mais altos, mesmo que isso os colocasse muito distantes da água. As aldeias tinham vários tamanhos  e formatos
Quantos as mulheres, eram consideradas escravas dos homens e eram em menor número que eles nas aldeias: para cada 100 homens, apenas 30 mulheres. Os coroados eram monogâmicos, ou seja, possuíam apenas uma mulher. Só o cacique poderia ter mais de uma mulher. O adultério era punido com a morte.
As mulheres coroadas grávidas eram tratadas com rigor: tinham que jejuar, não podiam comer carne, pois havia o mito de que as crianças nasceriam com nariz deformado, nem podiam comer aves pequenas, senão seus filhos nasceriam pequenos. Também os maridos não podiam comer carne e, para não serem tentados, eram desarmados, durante a gravidez. Nota-se, portanto, que os coroados alimentavam-se quase exclusivamente de frutas, sendo a caça uma alimentação secundária.
O título de Cacique era passado do pai para filho mais velhos, na falta desde herdava o segundo ou terceiro filho.
Por volta dos 12 anos, os filhos dos coroados, contando com a ajuda dos pais, construíam seus próprios ranchos, passando a viver com os demais membros da tribo que não possuíam mulheres. Neste ambiente reinava o silêncio.
As meninas viviam com seus pais até por volta dos 14 ou 15 anos, quando então, o cacique principal dispunha delas e as concedia em casamento.
Os coroados não tinham noção de tempo para contar as suas idades, então valia a aparência, o tamanho do corpo e a força do rapaz para, por exemplo, ser aclamado cacique após a morte do pai. As festas dos coroados eram realizadas depois de passar um bom tempo do fato que as motivava, quando não houvesse mais receio que os inimigos os pegassem de surpresa!
Com o crescimento da colonização, aconteceu com os coroados que viviam na região que seria no futuro Petrópolis, o mesmo que ocorreu no resto do Brasil, as tribos foram dizimadas.
Os índios que sobravam após sangrentas batalhas passaram  a perambular, entre o rio Preto e o Paraíba, atacando as famílias que residiam no Tinguá, Paty do Alferes e outros povoados ao longo do Caminho Novo.

Sylvio Adalberto, diz que em virtude destes ataques, o Vice-Rei D. Luís de Vasconcellos, em 1789, manda o capitão de ordenanças Inácio de Sousa Werneck rebatê-los nas próprias aldeias e que, mais tarde, o mesmo Vice-Rei incumbe João Rodrigues da Cruz, fazendeiro em Pau Grande, de domesticá-los. Este, com a ajuda do padre Manuel Gomes Leal, consegue aldeá-los à margem do caminho do Rio Preto, onde os sobreviventes ficaram vigiados.




segunda-feira, 18 de março de 2013

PETRÓPOLIS, CIDADE IMPERIAL...


 O título de “Cidade Imperial” era conferido por meio de um decreto imperial a algumas cidades importantes do Brasil. Em nosso território temos atualmente sete cidades, teríamos 8 se o Uruguai ainda nos pertencesse. Vamos listar abaixo as Cidades Imperiais, decretadas pelos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II:

 Rio de Janeiro – por ser a capital do Império.
 São Paulo – decreto de 1820, na qualidade de capital da província de São Paulo
 Vila Rica (atual Ouro Preto) – decreto de 24 de Fevereiro de 1823, na qualidade de capital da província de Minas Gerais, passando a ser chamar Cidade Imperial de Ouro Preto.
 Itú – decreto de 17 de Março de 1823
 Montevidéu – alvará de 15 de Abril de 1825 na qualidade de capital da província da Cisplatina, para apaziguar o clima de tensão que pouco depois levou a separação da província e a criação do Uruguai como uma nação.
 Niterói – decreto n.93 de 22 de agosto de 1941, na qualidade de capital da província do Rio de Janeiro.
 Taubaté – decreto de 5 de Fevereiro de 1842, por ser a principal cidade do Vale do Paraíba.
 Belém – por ser capital da maior província do Império.

 E outras cidades receberam o título de Cidades Imperiais Provisórias, por ocasião de visitas de D. Pedro II, para aonde a capital do Império havia sido transferida temporariamente durante a estada do imperador nesses localidades, foram elas: João Pessoa e Teresina.
 Também existia o título de Fazenda Imperial, no qual a nossa cidade foi agraciada por D. Pedro II. Essa nomeação era conferida as propriedades rurais da família imperial, grandes latifúndios de terras que aos pouco eram colonizadas dando origem a centros urbanos, como Petrópolis.
 Foram três fazendas:

Fazenda do Córrego Seco – na qualidade Fazenda Imperial e residência de veraneio da família Imperial em Petrópolis.
Vassouras – por ser o centro cafeicultor do Vale do Paraíba.
Fazenda de Santa Cruz – de início na qualidade de propriedade rural particular da família de Bragança, depois Fazenda Imperial após ser doada ao Império

O título de Cidade Imperial de Petrópolis foi dado a nossa cidade muitos anos depois da queda do Império, pelo presidente João Batista Figueiredo por meio do decreto de n. 85.849 de 27 de março de 1981, tentando assim corrigir um erro deixado por D. Pedro II.



PETRÓPOLIS ATRAVÉS DE SEUS REQUERIMENTOS E ANÚNCIOS NOS JORNAIS.



 Esse trabalho é uma seleção dos requerimentos feitos a Câmara Municipal de Petrópolis de 1872 até a criação da Prefeitura em 1916 a partir desse anos todos os pedidos e reclamações endereçadas ao poder legislativo da cidade passaram para o poder executivo da cidade.  Os anúncios e as noticias selecionadas foram retiradas dos jornais O MERCANTIL, O PARAHYBA, GAZETA DE PETROPOLIS e TRIBUNA DE PETRÓPOLIS. 
 Esses requerimentos, anúncios e noticias, foram tirados dos seguintes livros: “Petrópolis e suas curiosidades” e “Petrópolis, através de seus annúncios”, ambos de autoria da historiadora Mariza da Silva Gomes, chefe do Arquivo Histórico Municipal.
 Toda a documentação usada para realizar esse trabalho pertence ao acervo do Arquivo Histórico Municipal de Petrópolis, que conta com cerca de 700 mil documentos relacionados à vida petropolitana de 1838 a 1991, 153 anos.
 

REQUERIMENTOS CURIOSOS:

14/03/1872: João Manuel Justino Silva solicita pagamento de serviços prestados pela eliminação de cães.

25/11/1891: Camilo Gual pede licença para abrir uma casa de tiro ao alvo na rua Souza Franca em 18/01/1892 onde será cobrado 300 réis por galinhas que uma vez ofendidas, será dada como prêmio, sendo este divertimento muito usado na Europa.

Requerimento n. 485 de 22/02/1896: Alexander Pardi residente na capital federal de passagem por esta cidade, requer licença para extrair dentes, calos, verrugas e unhas dos pobres gratuitamente em praças públicas.

Requerimento n. 185 de 19/01/1900: O capitão Marcolino Rodrigues da Costa Júnior residente na capital federal pede para estabelecer na cidade “Corridas de pombos correios”, entre a cidade e capital da união alegando não se tratar de exploração e de sim de um Sport.

Requerimento n.1944 de 07/12/1907: Licença do imposto pago  de 10 mil réis pagos pela condessa Motta Maia por seu cão de nome “Jolie”.

Requerimento  n. 1944 de 28/08/1907: Sr. Silvério Esteves ex proprietário do prédio quem em 20/08/1903 foi pelos ares devido a explosão que se deu no Quarteirão Floresta (sendo que este prédio era ocupado por Luiz Ferreira dos Santos , vulgo fogueteiro) e visto não possuir mais esse prédio, pede para ser isento do imposto predial.

Requerimento n. 772 de 01/01/1913: Barone Pasquale tendo sido multado por atirar lixo ao rio, vem recorrer por que não houve flagrante e o fato de ser encontrado no meio do lixo um envelope a ele endereçado, não constitui prova suficiente, pois poderia ter sido jogado no rio por um dos seus empregados.

Requerimento n. 2427 de 20/10/1917: A contadoria informa que existem nesta cidade 47 automóveis.

Requerimento n. 276 de 15/10/1919: Alberto Santos Dumont pede licença para um automóvel particular marca Ford força 20 H.P. motor nº 2688575.

Requerimento n. 360 de 21/01/1919: Alberto Santos Dumont requer licença para ter um cão de nome Bob, de cor amarellada e raça policial.



ANÚNCIOS CURIOSOS:

Jornal O PARAHYBA

28/02/1858 - ATTENÇÃO: Avisa-se ao sujeito lá do alto, que no dia 25 do corrente teve a Habilidade de pular pela janela de uma casa e dirigir palavras a uma senhora que na casa se achava... de não continuar, do contrário será seu nome publicado.

01/04/1858 – CONVITE: O Sr. Sanelli recém chegado da côrte no dia 30 do próximo passado, tem a honra de convidar o respeitável público para assistir as habilidades de alguns de seus ratos, hoje 10 da manhan às da noite na casa nova da rua Dom Affonso (atual Avenida Koeler).

17/06/1858 – ATTENÇÃO: Na rua do Imperador n. 3, empresta-se dinheiro sobre penhores de prata, ouro e brilhantes. Na mesma casa comprão-se escravos preferindo-se pretos fortes ainda que sem offício; havendo também para vender uma preta que lava e cosinha, muito própria para casa de pouca família, por 900$000.

07/11/1858 – ESCRAVO FUGIDO: Agostinho, de nação, bem preto, baixo, olhos pequenos, meio apertados, o branco dos mesmos é muito branco e as pestanas meio reviradinhas, falla bem, tem signaes de açoutes nas nádegas, já cicatrisados e antigos, quando falla, finge rir, e tem o costume de nesta occasião encarar muito para quem lhe falla. Levou calça e camiza de algodão de Saint’Aleixo, e trouxa de roupa; sabe cozinhar, ler e escrever e contar. Pertence a José Francisco de Souza Werneck, fugiu no dia 2 de Novembro. Quem o apprehender e levar a mesma freguesia receberá boa gratificação.

28/06/1859 – ATTENÇÃO: A pessoa que na noite do dia 17 do corrente levou um chápeo de sol novo do hotel de Bragança sem que fosse seu, talvez por engano, e deixou o seu sendo já velho, tenha a bondade de o mandar destrocar. No dito hotel e quando assim o não faça será o seu nome publicado, pois que o caixeiro sabe a quem entregou.


Jornal “O MERCANTIL”

20/04/1881 – CHAPÉO DE SOL: Roga-se á pessoa que por engano levou do armário da sacristia do Sacramento um chapéo de sol inglez com cabo de marfim, tendo no centro o nome Lima, entregá-lo na agência do correio, podendo nessa occasião receber o que deixou no mesmo lugar.

30/12/1882 – AVISO: Faço sciente ao publico que ninguém faça transição de qualquer espécie com meu marido o Sr. João Neiman, sem consentimento meu, sobe pena de ficar essa transação sem effeito – Helena Neiman.

12/01/1887 -  CHOLERA –MORBUS: Toda pessoa que usar os chapéos da CASA DO SEABRA estará livre desta terrível epidemia.


Jornal “Gazeta de Petrópolis”

27/01/1900: POR FAVOR: Rogo as pessoas que conhecem Julio Merusi, informa-lhe que o seu amigo o espera na ponte do Piabanha.

Jornal “Tribuna de Petrópolis”.

26/07/1907: ACHA-SE: Exposto na vitrina da conhecida casa Olive, o filhote de onça pintada, morta pelo caçador Isidoro Manoel Gomes no lugar denominado Riacho.
09/09/1904: ATTENÇÃO: Em pleno dia continuam boiadas transitando pelas ruas públicas, o que é expressamente prohibido pela lei municipal.

15/09/1904: APPANHA DE CÃES: Começara no dia 1 de Outubro o serviço de appanha de cães em carroça apropriada, mandada construir pela Câmara Municipal. Todos os cães que forem encontrados nas vias públicas sem trazer colleira numerada que prove ter o seu proprietário pago o devido imposto municipal será apanhado e recolhido ao depósito para serem mortos. E este é mais um excelente serviço que a nossa cidade presta.

23/03/1905: AVISO: Na entrada do túnel do Quissamã antehotem de noite, houve afinada música de pancadarias... nas costas de Fulgêncio de tal, que ainda a esta hora com certeza se lembra do vigor das notas.

19/08/1910: CARTOMANTE ESTRANGEIRA: De passagem por esta cidade e prediz o passado, presente e futuro. Cura diversas moléstias: útero, fígado, areia nos rins; ferridas, corrimentos; syphilis, úlceras, grippes; febres, etc... dá diagnóstico da moléstia  sem que o doente diga o que sente. Cura loucura e embriaguez. Trata também de qualquer moléstia do gado bovino. Rua Souza Franco n. 949.


CASOS DE POLICIAS NOS JORNAIS DE PETRÓPOLIS ENTRE OS ANOS 1909 E 1929


Os casos policiais abaixo selecionados foram retirados dos jornais: Cidade de Petrópolis, Tribuna de Petrópolis e o O Commércio. Entre o período de 1904 a 1929. O mais interessante desses casos é a forma que eles são escritos com um tom de humor e a grafia do Português da época, hoje pode parecer engraçado mais naquele tempo a coisa era séria!
O interessante desses casos é comparar com os atuais casos de policia do jornais de hoje, por exemplo:


Em 1904 era comum o furto de galinhas, e era publicado no jornal desse jeito:

FURTO DE GALLINHAS
 “Um moleque pernóstico de quem a policia não sabe o nome, viu no quintal da casa n. 404 da Avenida Ypiranga, residencia do sr. João Rekel, uma gallinhas que lhe despertarão a cobiça, o moleque não as queria para fazer dellas uma boa canja e foi vendel-as na rua Floriano Peixoto. E agora a policia anda a procura do moleque pernóstico que negociou as gordas gallinhas do sr. Rekel”.

Mas hoje em dia na Tribuna de Petrópolis encontramos noticias de furto de celulares, tablet’s, computadores, como nessa notícia que não tem um tom de humor como em 1904:

 “O crime teria ocorrido por volta das 19h. A vítima acionou a Polícia Militar e comunicou que a casa teria sido invadida e que um tablet, um modem de computador e um celular haviam sido levados. Ele indicou o próprio cunhado como suspeito do crime.” 

JORNAL CIDADE DE PETRÓPOLIS

UM ESCANDALO - 08/07/1914
“Hontem pelas 21 horas quem passasse pela Avenida Marechal Deodoro, ficaria horrorizado e levaria até a mão aos ouvidos, taes as palavras que alli se ouviam. É que uma moreninha que, ao que parece não estava muito christã, lembrou-se de fazer encrenca com o homem da Padaria das Famílias com descompostura, no mais baixo escalão. O facto causou escandalo que a policia envergonhada com tanta descompostura não compareceu ao local”.

UMA QUEIXA - 20/07/1914
“Veiu hontem a nossa redacção o preto Casemiro Jorge, queixando-se de que tendo sido roubado em grande quantidade de gallos e galinhas, por Maria de tal, amastada com Manoel Adão, communicou o facto a policia para que devolva as aves, se é que ainda não as ensôpou com batatas”.

UM ESCANDALO NO THEATRO XAVIER - 23/02/1916
“Durante a exhibição de um film hontem à noite, no Theatro Xavier, o funccionario municipal sr. Bento Borges, tambem conhecido por Bentóca, teve a audacia de querer bolinar uma senhora da nossa melhor sociedade casada. O marido tendo presenciado o acto praticado por Bentóca lhe deu um socco forte, onde o funccionario ficou com a fachada em misero estado”.

PEDIDO DE PROVIDENCIAS - 14/07/1916
“Varios moradores do Alto da Serra, nas proximidades do Hotel Villa Thereza, solicitaram providencias ao sr. Dr. Odorico Antunes, delegado de policia contra o grande numero de mulheres da vida facil que moram naquelle hotel que é de propriedade de Francisco de tal, vulgo Chico Banana”.

JORNAL TRIBUNA DE PETRÓPOLIS

RAMEIRAS - 14/10/1909
“Em frente á redacção desta folha há uma “cabeça de porco”, onde mora um grande numero de rameiras, que primam pelo mau comportamento e algazarra. Por isso chamamos a attenção das autoridades”.

FEITICEIRO - 18/06/1910
“O feiticeiro Guilherme de Menezes vulgo “Pae Quilombo”, preso hontem no Morin, foi posto em liberdade, depois de terem prestado fiança pelos negociantes Henrique e Francisco S..... Na casa do mandingueiro, á autoridade local, apprehendeu grande numero de cartas, vidros, hervas e outros objetos usados pelo Pae Quilombo em suas feitiçarias”.

CARTOMANTE PRESA - 16/10/1912
“Maria Rosa dos Anjos, foi presa hontem na estação da Leopoldina, onde, em estado de embriaguez, promovia regular escândalo. A bruxa trazia em seu poder um baralho de cartas, dente de alho, unha de preguiça e outros objetos. Foi parar no xadrez, tendo o feitiço virado contra a feiticeira”.

OS MENDICANTES PERIGOSOS - 29/10/1916
– Nunca será de mais tudo quanto se disserem contra a vexatória e perigosa imunidade que gozam, em Petrópolis, os falsos mendigos, que exploram a caridade publica. É o que se observa em nossa cidade do grande mal social que percorrem as nossas avenidas, aos sabbados, de ambos os sexos e todas as edades. Ainda hontem, esta folha referiu um caso curioso ocorrido entre um mendigo e um garoto moleque que por alli perambulava, e que entendeu de se divertir com o “pobre” falando gracejos delle, quando o mendigo atirou para o lado a suposta muleta que o sustentava, sacando do bolso contra o moleque um revólver, onde tentou descarregá-lo sobre o menor. A polícia deve encontrar esse mendicante audaz e perigoso.

MATANDO UMA GAMBÁ - 24/04/1917
“Tendo sido detonados dois tiros de revolver em plena avenida 15 de Novembro ás 10 horas da noite, compareceu ao local o dr. Alvaro de Oliveira subdelegado de policia, onde soube que os referidos tiros haviam partido de um estabelecimento de seccos e molhados, junto ao Café Vista Alegre. O seu proprietário, o sr.  João Lourenço atirará sobre uma “gambá” que subia a parede pelo cano conductor de águas. Conseguindo matar o animal a bala, atravessando-lhe o corpo, penetrou as paredes de um dos commodos do sobrado do Café Vista Alegre e por pouco que não attingiu a uma mulher que alli pernoitava”.

UMA ONÇA - 19/02/1919
“Petrópolis está completamente mudada, hontem um facto importante dominou todos os espíritos em dado momento. Na rua Westphalia, este bello e pittoresco recanto, appareceu uma onça onde ninguém pôde explicar como o pequenino tigre apareceu em frente a casa do ministro das Relações Exteriores causo geraes apprenhensões. Que fazer? Com o bicho acocorado num dos galhos, deixal-o com vida era uma imprudência. Mas quem seria o executor da pena? Não demorou em apparecere o sr. Eugenio Ferraz de Abreu, auxiliar do gabinete do sr. barão do Rio Branco que voltou a sua casa para pegar sua espingarda onde fez um tiro certeiro na cabeça do animal que cahiu no chão sem vida. Grandioso feito, mereceu os applausos calorosos de todos”

A MALANDRAGEM – 17/04/1919
 “A Malandragem que se vão desenrolando de um tempo em nossa cidade, estão exigindo enérgicas medidas policiaes para a repressão dos inúmeros delictos commetidos por elementos estranhos, onde em sua maioria passam o dia e a noite em botequins bebendo onde o palavreado e atitudes ferem a moral publica. Outros permanecem durante o dia nos infectos casebres, que tomam por aluguel em quarteirões afastados da cidade, sahindo apenas á noite para praticar roubos nos quintaes e casas, ou depredando e quebrando lâmpadas da iluminação publica pelas ruas da cidade”

UM APITO QUE INCOMMODA - 28/04/1919
“É da Fábrica São Pedro de Alcantara o apito que, pela manhã, incommoda todos os moradores da circumvizinhança, pertubando-lhes o sonno. Não é que desejem que seja abolido aquelle meio de chamar ao trabalho o pessoal da fabrica; querem apenas que o machinista se lembre de que há gente a dormir áquellas horas matinaes”

PERDEU A MULHER - 11/01/1920
“José Sergio de Almeida compareceu hontem na delegacia de policia, a fim de pedir providencias no sentido de ser descoberto o paradeiro de sua mulher, Elvira Maria que desapareceu na porta do edificio da Prefeitura enquanto elle foi pedir emprego, quando voltou não a encontrou mais”.

TREMOR DE TERRA - 28/01/1922
“Ás quatro horas da manhã de hontyem foi sentido nesta cidade, um phenomeno scismico, dando lugar a que diversas pessoas acordassem sobressaltadas. Em alguns pontos da cidade o abalo foi muito mais sentido que em outros”.

NOTAS POLICIAES - 16/06/1923
“O dr. Alfredo Rudge, digno delegado de policia impediu antehontem que visitassem a cidade um bando de ciganos, fazendo-os retroceder do Alto da Serra, afim de “pregarem” em outras terras...Foi uma boa medida, porquanto é sabido, ser aquelle elemento nocivo ao meio social”.

ABAIXO AS ESPELUNCAS – 12/01/1924
Recebemos hontem a seguinte carta: “Como leitores assíduos desse respeitável orgão de publicidade, vimos pelo presente prestar nossa solidariedade pela campanha contra as espeluncas e casas de jogos que infestam a nossa formosa cidade. Pedimos a fineza de denunciar pelo seu jornal ás autoridades competentes a Villa Ipyranga, á rua José Bonifácio, transformada em pensão chic, onde se reunem moços bonitos e mulheres de vida fácil, promovendo escandalos diarios, principalmente á noite, e pertubando o socego e o decôro das familias e moradoras na referida rua”.

UM MENINO COM DUAS CABECAS! - 23/03/1929
“A propaganda de certas casas comerciais, em Petrópolis passam dos limites. – No município de Muriahé nasceu uma creancinha de nome Alipio, com duas cabeças. O que impressionou mais foi o seguinte: A primeira cabeça perguntou a segunda: Qual é a casa de Petrópolis que vende mais barato? E a segunda cabeça respondeu: É a casa Pedro Jorge na avenida 15 de Novembro n. 477”.


JORNAL O COMMÉRCIO

PÓ DE OSSO DE DEFUNCTO, SAPO SECCO, PELLE DE COBRA, CAL DE COVA... - 25/01/1924
“Armando Mescla, é um homem de espirito e perversidade de feiticeiro. Tendo uma questão com o seu visinho Gil Garaza, morador na Presidência n. 635, o Mescla resolveu por questões de dasaffecto com a família de Gil fazer uma mistura de coisas repugnantes de coisas occultas que surrupiou no cemitério para envenenar pessoas da familia, começou com a criação de gallinhas de Gil que desconfiada das mortes das aves comunicou a sua desconfiança contra o feiticeiro, onde a mesma fez uma busca em sua casa onde encontraram em seu poder vários ingredientes que o perverso manipulava em forma de xarope”.

DESFAZENDO UMA DUVIDA – ERA MESMO MULHER - 10/06/1925
“Com o seu todo masculino, embora usasse saias, a preta Maria Luiza Ramos, residente em Cascatinha fazia levantar duvidas a respeito do seu sexo. Foi encarregado de apurar a verdade o agente Castro que se saiu admiravelmente do encargo apresentando um laudo que fica provado que a Maria é mesmo mulher. Devia ser interessante saber como foi que o Castro soube.....”.

UM PRECIOSO ACHADO – TOXICOS EM PETRÓPOLIS - 15/09/1927
“Um precioso achado, feito numa casa da rua José Bonifacio onde em tempos funccionou um bordel elegante, veiu-se a saber que também em Petrópolis há aspiradores do “pó” e quem o vende occultamente. No esgoto desse predio foram encontrados 115 vidros de cocaina, alguns ainda cheios, que só poderiam ter ali sido occultados quando na casa funccionava a famosa Pensão das Margaridas. A sua proprietaria, que hoje explora uma casa similar na av. Mem de Sá, no Rio, anda ás voltas com a policia”.

QUIZ MORALIZAR A ZONA, MAS APANHOU - 15/12/1928
“Na casa n. 615, da rua Quissamã, reside há muito tempo o sr. José Moreira da Silva. Se esteve em paz até há pouco, essa tranquilidade deixou de existir desde que nos fundos daquelle predio foi residir um grupo de mulheres, com as quaes o José da Silva não quer o menor trato. Importunado com a barulhada que essas mulheres fazem principalmente á noite, ao esfregar os olhos de sono, o José foi bater lhe á porta, intimando-as as a moderarem. Antes não o fizesse, porque as damas cairam-lhe em cima, sovando o a valer. O José abriu as guelas, despertando o senhorio, que tomando as dores do sexo fraco ainda o ameaçou de despejo. Mais tarde, depois de recompor-se a refrigerar a pelle com applicações de arnica, o fracassado apostolo da moralidade foi queixar-se a subdelegacia”.

domingo, 17 de março de 2013

O Blog A História de Petrópolis

A História de Petrópolis é muita rica, mas possui detalhes que são poucos conhecidos por seus habitantes, tendo em mente isso, resolvi criar esse blog para divulgar as curiosidades da  História de Petrópolis.
E quem sabe aguçar os historiadores e pesquisadores locais a pesquisaram mais coisas sobre Petrópolis, pq falar da criação da colônia de Petrópolis, colonização alemã e de outros imigrantes todo mundo fala e a maioria das pessoas conhecem e acaba ficando massante repetir isso.
Então, vou colocar coisas "novas", como: artigos de jornais, anúncios interessantes, propagandas, lendas, fotos da cidade e etc...

Só vou pedir duas coisas:

* FAVOR NÃO UTILIZAR AS IMAGENS E TEXTOS AQUI POSTADOS PARA FINS COMERCIAIS
* SE FOR UTILIZAR ALGUMA IMAGEM OU TEXTO, FAVOR COLOCAR O NOME DO AUTOR E O LOCAL DE ONDE RETIROU.

Por que eu peço para não utilizar as imagens e textos daqui com fins comerciais?
É para fazermos umas história acessível a todos os cidadãos!!!

Obrigado pela cooperação e boa leitura e pesquisa!!!