Mais um artigo do saudoso jornalista Álvaro Zanatta, dessa vez ele nos conta a história da tão conhecida Praça d. Pedro II, ponto de passagem e de encontro dos petropolitanos que passam pela rua do Imperador diariamente.
As denominações
anteriores foram: Praça do Imperador, durante o período Imperial e Praça São
Pedro de Alcântara, com o advento da República. Foi o Ato nº 26, de 14 de
agosto de 1920, que denominou a praça central da cidade com o nome do 2º
Imperador do Brasil e uma das, se não a mais importante figura da fundação de
Petrópolis.
A planta de Köeler, de
1846, denomina Praça do Imperador à área situada à margem direita do rio
Quitandinha, logo depois deste receber o tributário Palatinato, pela margem
esquerda, na região chamada “Bacia”. Estava incluída no hexágono denominado
“Villa”, formando um de seus ângulos. Os colonos e outros moradores a chamavam
de “Largo do Palácio” e “Largo da Bacia” ou ainda, pelos que não dominavam
nosso idioma, “Kaiserplatz”. Era um pouco maior que hoje, pois englobava as
atuais ruas em torno, com exceção da Rua da Imperatriz, como também, os
terrenos onde estão os prédios da Casa D’Angelo, Edifício Arcádia e Caixa
Econômica Federal. Até 1860 não passava de um grande capinzal, nessa época
incorpora-se à praça, com o erguimento do gradil da Quinta Imperial, a área na
margem esquerda do Quitandinha, margem direita do Palatinato antes de sua
junção ao anterior, que extra-oficialmente será chamada mais tarde de Praça dos
Expedicionários. Também esta era originalmente maior, abrangendo as áreas onde
hoje estão o Teatro Municipal e um conjunto comercial. Portanto, Praça Dom
Pedro II são as duas áreas cortadas pelo rio Quitandinha e pelas pistas da Rua
da Imperatriz.
Da mesma forma, até
1860, são erguidos apenas dois prédios à margem da praça, do lado onde se ergue
a estátua do Imperador: na esquina com a Rua do Imperador, uma construção
térrea, mandada erguer pelo Sr. Christobal Shaeffer, em 1845, onde
estabeleceu-se sob a firma Andréas Flaenschen & Shaeffer, com bazar (secos
e molhados, tecidos e miudezas em geral), ao lado manda construir, em 1855, um
sobrado para sua moradia, que recebeu o nº 1, da Praça. Christobal Shaeffer era
natural da Prússia Oriental, marceneiro, chegou ao Brasil em 1828, tendo-se
instalado por cerca de 22 anos em Blumenau (Santa Catarina). Depois de ter
servido ao Exército Imperial veio para a então Corte, Rio de Janeiro, onde se
estabeleceu com negócio de marcenaria. Por sua profissão e competência, foi
contratado pela família Freitag, que estava edificando residência e casa de
negócios na Vila Tereza (Alto da Serra), aqui chegou ao tempo da fundação da
Imperial Colônia de Petrópolis. Após este trabalho, resolveu por aqui ficar
aforando prazo à Fazenda Imperial, onde construiu os prédios acima descritos.
Flaenschen &
Shaeffer funciona no prédio da esquina até a dissolução da firma, em 1862; abre
então Shaeffer uma loja de tintas e vidraçaria no térreo de seu sobrado e,
Flaeschen, com secos e molhados, para o nº 55 da Rua do Imperador. Permanece a
casa da esquina fechada por algum tempo. Ao lado da residência e loja de
Shaeffer, o Sr Peter Cohens ergueu outra construção térrea e instala uma
padaria nos primeiros anos da Colônia, estabelecimento este que, a partir da
década de 1850, passa ao Sr. Firmino Carneiro da Silva, que fornecia à Casa
Imperial. Também construído ao final dos anos 60 do século XIX, o prédio que
recebe os nº 7 e 9, por ocupar todo o espaço, digamos, dos fundos da praça,
onde foram proprietários e residiram alguns tenentes-coronéis e ex-presidentes
da Câmara Municipal, é mandada demolir em 1920, pelo então prefeito municipal
Dr. Paula Buarque, que no lugar constrói belo sobrado para sua residência, hoje
ocupado por uma agência bancária.
Foi na administração de
Paulino Affonso, 1873 a 1878 que a praça, de ambos os lados, foi capinada,
ajardinada e cercada com grades de madeira que, em 1875, foram trocadas por
ferro fundido e pintadas de zarcão, o vermelho que ficou conhecido nas pontes e
gradis da cidade. Ambos os lados assim gradeados e com portões, fechados,
pontualmente, às 18 horas e reabertos às sete horas, pelas manhãs. Nos anos
finais do século XIX e os de início do século XX, por mais de trinta anos, é
incumbido desse trabalho, como dos jardins um cidadão português de nome
Casimiro, de estatura baixa e longas barbas, qual um “duende” a proteger seu
pequeno paraíso. Poucos compreendiam seu forte sotaque, mas ao dizer da época,
todos notavam a sua presença, por um certo odor que exalava, produto, por
certo, de certos hábitos de pouca higiene. O presidente Paulino Affonso pagou
do próprio bolso este primeiro ajardinamento da Praça, então do Imperador, de
ambos os lados, porém, o fronteiro a sua residência, trata e usa, como se fosse
o jardim de sua residência, o que causa alguns comentários na imprensa da
época.
Na praça, do lado
direito do rio Quitandinha, a que se convencionou chamar erroneamente de, “dos
Expedicionários”, havia um lago e existiu um pequeno morteiro, fixado sobre uma
coluna de granito, esta peça, carregada diariamente com pólvora, disparava ao
meio-dia, marcando assim a hora oficial da cidade. Ambos, lago e morteiro,
existiram desde 1873 até 1906. No centro do lago havia uma ilha ligada às
margens por duas pequenas pontes curvas de madeira, pintadas, claro, de zarcão.
Nos dois jardins foram mandados plantar Palmeiras Imperiais em 1875, mudas
vindas do Imperial Jardim Botânico do Rio de Janeiro e alguns arbustos
exóticos. Destes ainda existe um único: defronte ao Teatro Municipal há uma
soqueira de bananeira-da-china, reminiscência do primeiro ajardinamento. Para
este primeiro ajardinamento derrubaram-se frondosos chorões e ipês.
Na praça da margem
esquerda do Quitandinha, a da estátua hoje, no local onde temos um largo, usado
entre outras coisas para manifestações públicas, havia um coreto, ali desde
1880, fazia retretas a Banda da Casa Imperial, constituída por homens de cor
(sic) libertos. Após a República, todas as bandas da cidade ali se apresentavam
com freqüência. O coreto foi demolido na década de 1960.
As duas praças eram
ligadas por uma ponte de pedestres conhecida como “Ponte dos Suspiros”.
Localizava-se aproximadamente onde se encontra hoje um tanque de água e havia
um banheiro publico. Tinha-se acesso a esta ponte, de ambos os lados, por três
degraus de pedra. Ao longo dos corrimões existiam assentos de madeira, muito
procurados pelos namorados e os espectadores das retretas. Esta ponte,
construída por volta de 1870, foi demolida em 1905, quando da inauguração da
antiga ponte metálica da “Bacia”, que uniu os dois trechos da Rua do Imperador.
Nesta época, durante a
administração do presidente Dr. Arthur de Sá Earp, de 1905 a 1907, as praças
foram remodeladas, retirando-se os gradis que as circundavam. Em 1906 foi
instalada a iluminação pública elétrica, utilizando-se os antigos postes de
ferro dos lampiões e foi restaurado o coreto. Remodelação foi inaugurada a 1º
de dezembro de 1908, com pompa e circunstância, como se a praça estivesse sendo
inaugurada, verdadeiramente. No ano seguinte, a 20 de dezembro de 1909, foi
lançada a pedra fundamental do monumento a Dom Pedro II, o qual foi
festivamente inaugurado, em 5 de fevereiro de 1911, na presença, entre outras
autoridades, do presidente da República, marechal Hermes da Fonseca.
A casa térrea da
esquina da praça, do lado esquerdo do rio Quitandinha, com a antiga Avenida XV
de Novembro, em 1904 passa a propriedade do cidadão português Valentin Aguiar,
que nela estabeleceu-se com o ramo de confeitaria. Sem herdeiros em 1914,
passou o ponto aos irmãos D’Angelo, ex-funcionários seus, que reinauguraram o
estabelecimento com a denominação de Confeitaria D’Angelo, em 24 de dezembro de
1914. O antigo prédio foi demolido em 1938 e, em seu lugar erguido o atual
prédio assobradado. Instalou-se no segundo piso o “Cassino Atlântico” e, no
térreo, a Confeitaria D’Angelo remodelada. Em 1948, o sobrado foi ocupado pelos
estúdio e auditório da PRD - 3, Petrópolis Rádio Difusora, emissora que durante
várias décadas informou e alegrou os lares petropolitanos, encerrando suas
atividades em 1974. O antigo sobrado da família Shaeffer tornou-se, além de
loja de pisos e ladrilhos, em atacadista de cereais e perdurou até 1949, quando
foi demolido e erguido o atual Edifício Arcádia, de 1950.
A praça, do outro lado,
começou a mudar em torno de 1926. Com o loteamento e arruamento de parte da
ex-Quinta Imperial, prolonga-se a então Rua 2 de Dezembro, data que marcava o
natalício de D. Pedro II, rua que mais tarde, 1928, tornar-se-ia Dr. Nilo
Peçanha, até a Rua da 7 de Setembro (Imperatriz). Em 2 de janeiro de 1933
inaugura-se o Theatro D. Pedro II, atual Teatro Municipal Paulo Gracindo,
construído ao lado do edifício D’Angelo com 17 apartamentos que, pouco depois,
se transformaria no Hotel D. Pedro (1947). O Teatro tem capacidade para mil
espectadores, com 17 camarotes e a boca de palco medindo 10 metros de largura e
8 de altura. Tudo iniciativa do empresário Sr. João D’Angelo.
Ao inaugurar-se o
Theatro D. Pedro, apresentou na tela: Universal-Jornal e Manzelle, filme
opereta com Raimu e Jeane Marezza, artistas da Comédie Française. No palco:
“Plaquete”, passatempo de Henrique Pongetti, pelo Conjunto Novíssima, do qual
participavam “Almirante”, famoso cantor de sambas, com seu grupo; Loraide
Aranha, a comediante de cinco anos de idade, Pelópidas (Paulo) Gracindo, Lílian
Paes Leal, Orgarita Del Mico e Luiz Barbosa. Ao mesmo tempo, o então prefeito
Yedo Fiúza remodelava a praça (as duas), calçando-as com pedras ditas
portuguesas e, curiosamente, ambos os lados eram cercados por prédios
pertencentes à família D’Angelo.
A Praça D. Pedro II
sempre foi e continua sendo palco das grandes manifestações e concentrações
públicas da cidade. Durante o período Imperial, as maiores concentrações se
davam durante as retretas da Banda da Casa Imperial e a partir da República,
além de retretas de Bandas Civis (Euterpe, Comercial, 1º de Setembro), as
manifestações políticas são freqüentes, usando-se o coreto como palanque para
oradores, por vezes inflamados. Uma das maiores manifestações ocorreu a 9 de
junho de 1935. O mundo político encontra-se divido entre extremos, os ânimos
estão exaltados, no coreto-palanque estão os Drs. Evaristo de Moraes, João
Mangabeira e Nicanor do Nascimento e o tenente-coronel Cabañas, figuras
nacionais de primeira linha da Aliança Nacional Libertadora, de tendência
socialista, que se contrapunha à Ação Integralista Brasileira, de tendência
Fascista. Não se possui informações exatas, sobre o número de presentes a este
comício, porém, à vista dos acontecimentos que a ele se sucederam, descritos
nas histórias das ruas do Imperador e Dr. Nélson de Sá Earp, (neste capítulo I)
pode-se presumir que mais de uma centena de pessoas estavam presentes.
As paixões políticas e a loucura dos homens levam o mundo à
guerra e, na Praça D. Pedro II se realiza outro grande comício: Cerca das 18
horas do dia 18 de agosto de 1942, inicia-se a concentração popular às 20
horas; quando se iniciam os discursos já há grande massa presente que ocupa
toda a praça. Ouvem-se vários oradores, todos condenando, veementemente, o
torpedeamento de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães.
Discursaram: o prefeito municipal, Dr. Márcio Alves, o Prof. Plínio Leite, o
capitão Ferreira Franco, o Dr. Romão Júnior, os jornalistas Carlos Cavaco, João
Alberto Júnior, Aldo Gabiroboertz, César Borralho, Rodolpho Pires, Affonso
Campos Filho e Raul Veiga. Todos incitam o povo com discursos inflamados e,
alguns, clamando por vingança, o que levou à ocorrência de fatos lastimáveis,
que são descritos em outros capítulos deste livro. A Banda de Música 1º de
Setembro dividiu com os oradores o coreto, executando dobrados e várias vezes o
Hino Nacional, cantado com entusiasmo pelos presentes.
Pouco depois, demolia-se o prédio construído por Pedro
Cohen, onde esteve a padaria de Firmino Carneiro da Silva, para que se abra a
Rua do Centenário, em 1943, atual Rua 16 de Março, a partir de 1946.
26 de março de 1945, à noite, a Praça D. Pedro torna-se um
grande lago, de ambos os lados; a estátua de D. Pedro II quase submersa e o
Theatro Dom Pedro alagado, o mais alto nível de água de todos os tempos na
praça. Além dos prejuízos dos comerciantes, os jardins foram arrasados. A 6 de
maio de 1945, nova concentração na praça, desta feita pela paz, ao fim da
Segunda Guerra Mundial.
No lado da praça vizinha aos jardins do Museu Imperial é
inaugurado, a 1º de janeiro de 1947, no ex-Edifício D’Angelo, o Hotel Dom
Pedro, com um restaurante no térreo. Dizia a “Tribuna” neste dia: “Será
inaugurado hoje, às 20 horas, o Hotel D. Pedro, novo estabelecimento destinado
a corresponder às necessidades hoteleiras da cidade, que já se ressentia da
falta de um hotel como o que será inaugurado hoje”. Do mesmo lado inaugura-se,
a 16 de março do mesmo ano, o Monumento aos Expedicionários Petropolitanos, no
justo local onde houve o lago e sua ilha, já há algum tempo assoreado e
abandonado. Este lado da praça tornou-se conhecido desde então como “Praça dos
Expedicionários”, denominação jamais oficializada.
Com a construção do Edifício Arcádia e sua galeria, as
praças têm então os contornos definidos até hoje. O lado onde se encontra a
estátua de D. Pedro II torna-se bem mais movimentado. À Casa D’Angelo, que se
popularizou como o passar dos tempos, juntam-se os bares do Arcádia, como os já
finados Bolero Bar e Rosa Vermelha. Outros houve, de menor tradição e vida
fugaz, redutos da boemia petropolitana desde a década de 1950 até ao alvorecer
do século XXI.
O Edifício Arcádia teve vida agitada desde sua inauguração,
alguns fatos são mais relevantes, como o ocorrido em 27 de julho de 1955, que
ficou conhecido com: “o crime do Arcádia”. Em torno das 23 horas deste dia, O
Sr. Antônio Bondean discute com seu irmão, Fernando, a respeito de acidente com
um caminhão. Em dado momento Antônio, furioso, saca de uma arma, alvejando
Fernando com quatro tiros, fulminantes, na entrada da galeria, entre o “Bolero”
e o “Rosa Vermelha”. A 10 de agosto de 1957, a Srª Sarah Edinaff, de 72 anos,
atirou-se da janela do apartamento 1.203, às 19 horas, caindo sobre o automóvel
placa 2.73.92; o motivo aparente do suicídio seria a convocação de um neto da
Srª Edinaff pelo Exército, para servir no contingente da ONU em Suez: as
lembranças da Guerra na Europa, que havia vivido intensamente, lhe foram
fatais.
Entre as lendas do Edifício Arcádia estão os boatos - ou
fatos não comprovados - de minicassinos e o “Clube da Chave”, situações que
línguas maledicentes, talvez pela novidade de um prédio, arranha-céu para esta
época, no imaginário petropolitano. Outros fatos, brigas e confusões, tornam-se
freqüentes na galeria do edifício, até que por esses motivos, na década de 1970
a região passa a ser conhecida por “A Lama”.
Na década de 1960 a praça serve, novamente, de palco de
disputas e manifestações políticas, até que a revolução de 31 de março de 1964
as aboliu, isto é, as que são de oposição, pois a favor são permitidas. Quando
as tropas mineiras, que haviam tomado o antigo Estado da Guanabara regressavam
a Minas Gerais, em 7 de abril de 1964, o general Antônio Murici e alguma tropa,
passam pelo centro de Petrópolis, detendo-se na Praça D. Pedro II, onde foram
homenageadas. Grande número de estudantes secundaristas, que havia sido
liberado das aulas, compareceu, “voluntariamente”; também presentes as senhoras
que haviam liderado na cidade caravanas para a “Marcha da Família Com Deus Pela
Democracia”, no Rio de Janeiro, realizada a 2 do mesmo mês. Discursou, desde o
coreto de tantas lutas, em nome de todas a Srª Ana Maria Dirickson, que também
ofereceu ao general um Pavilhão Nacional, ricamente bordado por elas.
Alguns dias depois, estudantes universitários faziam manifestação de apoio ao
governo revolucionário, na praça, quando vem caminhando pela então Avenida 7 de
Setembro o popular “Papa-Ovo”, trajando sua indefectível capa de chuva e chapéu
de abas largas. De repente, alguém grita sua alcunha, e ele, possesso, reage
atirando pedras, pondo a correr todos os manifestantes: não foi preso ou
acusado de subversivo.
Na galeria do Arcádia, em 1988, poucos dias depois da
catástrofe climática de 5 de fevereiro, frei Leonardo Boff O. F. M., sobe sobre
o teto da banca de jornais, ali existente e discursa, violentamente, contra a
administração municipal, que vem ajudando muito mal aos desabrigados. Corre o
boato de que os manifestantes, liderados pelo frei, invadiriam o prédio do
Centro de Cultura, na Praça Visconde de Mauá, onde se estocavam as doações para
os desabrigados pela tragédia. Grande aparato policial foi deslocado para a
proteção do prédio, porém os manifestantes saem em ordem, caminhando pela Rua
da Imperatriz, acenando aos policiais, bem ao estilo Ghandi.
No outro lado, na outra praça, o Theatro D.
Pedro tornou-se Municipal e o Hotel e Restaurante homônimo, um conjunto
comercial. Neste lado funciona, desde 1946, a 1982, a Secretaria Municipal de
Turismo, em prédio pré-fabricado de madeira. Demolido, deu lugar a um jardim
florido contíguo à grade do Museu Imperial. O Projeto Urbanístico “Pró-Centro”,
no final do século XX, remodela a praça deste lado. O lado da estátua do
Imperador permanece na virada do milênio e, como da última reforma de 1984,
espera-se o reaparecimento do “Coreto”, que desaparece, durante os últimos anos
da década de 1960, talvez fruto de regime que se instalara no país e na cidade,
que não permita a existência de um local com tantas histórias de manifestações
populares.
Referência bibliográfica
ZANATTA, Álvaro. Histórias e Lendas das ruas de Petrópolis