Paulo
Barbosa da Silva – Mordomo da Casa Imperial
“O que era há quatro meses
matas virgens, é hoje uma povoação, branca, industriosa, alegre e bendizente a
Vossa Majestade Imperial.”
(Carta a dom Pedro II, em 5
de Setembro de 1845)
“Estou comendo hortaliças já
por eles [os Colonos] cultivadas, em lugares até o presente desconhecidos; digo
até o dia de São Pedro, em que por um acaso, que não pode deixar de ser
determinação celeste, começou a Colônia de Petrópolis, 29 de Junho.”
(Carta a dom Pedro II, em 24
de outubro de 1845).
Alexandre
Manuel Albino de Carvalho – Diretor da Imperial Colônia de Petrópolis
“Remontando á sua origem
observa-se que Petrópolis não existia há 10 anos, e que em seu lugar tão
somente, havia uma Fazenda denominada Corrego Seco, quasi toda coberta de mato,
contendo uma casa de vivenda e dois ou tres ranchos de tropeiros; ao passo que
hoje, isto é, no dia 1° de Janeiro de 1855, Petrópolis tem para mais de 5.527
habitantes.”
(Relatório apresentado ao
Presidente da Província, em 28 de março de 1855)
Dom
Pedro II
“Rua Dona Francisca [hoje
rua Marechal Deodoro] – a casa-grande pertenceu ao finado Major Koeler e agora
é de D. Alda, sogra de Antonio Barbosa, irmão de Paulo Barbosa; neste casa
moramos nós, em fim de 47 e principio de 48, a primeira vez que fomos a
Petrópolis, depois de estabelecia a povoação.”
Júlio
Frederico Koeler – Primeiro Diretor da Imperial Colônia de Petrópolis.
‘Os Colonos vieram como V. Excia.
Sabe, repentinamente; em Petrópolis, ainda um mês depois de sua chegada no
Brasil, não existia outro edifício senão o de minha residência. Construíram-se depósitos
a toda pressa para os receber”
“O tumulto que forçosamente
acompanha fundação de uma Colônia nova, e que em grau maior reinou na de
Petrópolis , porque ali só havia terra, água e mato, ocasionou as
irregularidades que alguém pode ter notado, mas que todo homem consciencioso e
de boa fé, terá de certo desculpado.”
(Ofício ao Vice-Presidente
da Província do Rio de Janeiro, em 23 de Agosto de 1846).
Galdino
Justiniano da Silva Pimentel – Diretor da Imperial Colonia de Petrópolis.
“É fora de toda duvida que
este povoado [Petrópolis], que apenas conta quatro anos de existência, já
excede em grandeza e comodidade a maior e mais adiantada vila da Província.”
(Relatório apresentado ao
Presidente da Província do Rio de Janeiro, em 24 de Janeiro de 1850).
Aureliano
de Souza e Oliveira Coutinho – Presidente da Província do Rio de janeiro.
“Sua Majestade o Imperador,
sempre solicito pela prosperidades e engrandecimento do seu Império logo que
chegou de Dunquerque o primeiro navio Virginie,
trazendo a seu bordo 160 desses Colonos, não só autorizou o seu Mordomo à
oferecer ao Governo da Província as suas terras de Petrópolis, para nelas se
estabelecerem logo os mesmos. Colonos, visto que eram destinados aos trabalhos
da Serra da Estrela, como mesmo se dignou ir vê-los no Arsenal de Marinha, quando
indo de Niterói partiram para Petrópolis, e lhes assegurou a sua proteção por
meio de alocução, que lhes mandou fazer, e de donativos pecuniários.”
“Foi em 29 de Junho do ano
passado, dia de São Pedro [...], que ali chegaram os primeiros Colonos [...].
então, exceto os terrenos colaterais á Estrada, e esses mesmos somente em
parte, descortinados, era Petrópolis uma mata virgem; hoje que mudança
extraordinária! Ruas e Praças traçadas no seu centro, e já em parte edificadas
pelo meio das três Ruas principais; descobriram-se 24 rios maiores e menores no
interior, todos afluentes do Piabanha; ás margens deles, de um e de outro lado,
abriram-se ruas próprias a transitar seges logo que estejam aperfeiçoadas,
deixando-se todo o arvoredo natural que borda esses rios, o que torna extensa
alameda tortuosa muito pitoresca além de útil.”
(Relatório apresentado à
Assembleia Provincial, em 1° de Março de 1846.)
Eu vivi 35 anos em Petropolis e tinha conhecimento de parte da historia da cidade porem detalhes como agora eu fiquei sabendo eu não conhecia mas uma coisa eu posso dizer Petropolis é maravilhoza é um grande jardim em flor
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